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Imã de Neodímio – Sua ampla utilização na indústria

O magnetismo é um fenômeno físico natural que não pode ser visto o tempo todo e em alguns momentos acabamos nos esquecendo dele. Mas quando damos mais atenção a este fenômeno, percebemos que estamos fazendo uso dele o tempo todo nos motores elétricos, nos computadores, eletrodomésticos em geral e ao ouvir música, sem contar que o planeta Terra é um grande imã. Para que este fenômeno ocorra, atomicamente falando, deve haver mais elétrons apontando em uma única direção, pois quando há a mesma quantidade de elétrons em direções opostas, o material não possui propriedades magnéticas.

Esta força sem contato intriga os humanos de desde épocas remotas, sendo que sua primeira aplicação foi nas bussolas e o estudo do magnetismo surgiu em 1600. A maior contribuição deste fenômeno foi o motor elétrico. Mais adiante, entre 1970 e 1980 surgiram os imãs de terras raras ou imã de neodímio. Estes são potentíssimos imãs, chagando a ser cem vezes mais potentes que os imãs de ferro e aço, e foram a chave que abriu a porta para a miniaturização. Este fato se deu devido a sua alta força magnética ser inversa ao seu tamanho, isto é, os imãs de neodímio permitiram que os motores elétricos fossem bem menores a ponto de ampliarem sua aplicação.

Quem lucrou bastante com esta miniaturização foi a indústria automotiva, que com motores menores ganhou vários acessórios atrativos, como reguladores de altura dos bancos eletro/eletrônicos, controle dos espelhos por mecanismos elétricos e vidros e tetos solares acionados por motores. Além da automotiva, os imãs de neodímio possibilitaram o surgimento dos laptops, causando também uma grande revolução no setor da informática, pois os dispositivos de armazenamento de dados puderam ser reduzidos, fazendo com que os computadores saíssem das mesas e coubessem em mochilas ou bolsas, juntamente com os autofalantes que passaram por esta redução de tamanho.

Na medicina estes imãs contribuíram bastante, pois aparelhos auditivos foram influenciados por esta miniaturização, passando a caber dento do ouvido (ou seja, ficaram bem mais discretos ou até invisíveis) e contribuíram de forma a melhorar diagnósticos e procedimentos cirúrgicos. Mas além destas áreas, os imãs estão praticamente em todos os objetos que usamos, desde os smartphones cada vez mais finos e cheios de funções, até os meios de transporte, com a evolução dos motores elétricos para o setor automotivo ou nos transportes em massa, que é o caso dos trens elétricos ou maglev (trens por levitação magnética).

22 de agosto de 2017
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