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Construídos com ímãs permanentes ou eletroímãs, o suspenso magnético exerce função extremamente importante

Quem já visitou uma usina de etanol e passou pela moagem da cana, já viu um suspenso magnético antes dos martelos, no sistema de preparo da cana para a moagem. Ali ficam retidos objetos metálicos dos mais variados tamanhos e que, se passassem diretamente para os processos seguintes, poderiam reduzir a vida útil do equipamento ou até mesmo causar danos críticos, parando a moagem, necessitando de reparo do sistema afetado. E o custo desta parada seria alto, causando impacto relevante no custo final do produto.

Construídos com ímãs permanentes ou eletroímãs, o suspenso magnético exerce função extremamente importante no que diz respeito à preservação dos equipamentos e aos custos de produção e, por isso, possui retorno sobre investimento garantido. Suas vantagens não estão limitadas apenas ao fato de serem um excelente sistema de proteção, mas também na facilidade de instalação, pois dispensam alterações nas linhas de produção já instaladas, visto que podem ser pendurados sobre o processo, necessitando apenas de ponto de energia para alimentar o sistema.

Além da função de proteção, o suspenso magnético possui campo magnético suficiente para atuar na separação de lixo, na mineração, cimenteiras, fundições, entre outras aplicações. A eficiência de cada aplicação está relacionada com alguns fatores, como a largura da correia/calha por onde o material será transportado até o suspenso, altura da camada do produto que sofrerá a extração magnética, velocidade da correia, propriedades físicas como dimensão, peso e temperatura, grau de contaminação ferrosa existente, altura disponível para posicionamento suspenso magnético e presença de objetos ou peças que possam interferir no campo eletromagnético.

A flexibilidade de uso exige flexibilidade de instalação e por isso, além da instalação usual, cujo único cuidado é o de não colocá-lo sobre os roletes da esteira, o suspenso magnético pode ser instalado longitudinalmente no final da esteira, de forma que o material capturado é descarregado na mesma direção do movimento da correia, facilitando a remoção e a descarga de pedaços longos de ferro, minimizando rasgos e furos na esteira.

16 de março de 2020
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